O OLHO

Ela está avariada há algum tempo, nunca ninguém a viu assim. Perdida na sua própria realidade, desafia o aborrecimento em direcção ao futuro. Recomeça vezes sem conta. Subitamente a porta abre-se, Ela entra e, na altura de abrir a boca, não tinha boca porque era só um olho.

O OLHO é o quarto espectáculo d'As Crianças Loucas.

Texto e Direcção João Cachola
Música original Suzana Francês
Intérpretes Anabela Ribeiro, Catarina Rabaça, Mariana do Ó, Marta Neto, Rita Cabaço, Susana Luz e Suzana Francês
Cenografia e Figurinos Beatriz Mestre
Cartaz Sofia Santa-Rita
Pintura do cartaz Constança Villaverde Rosado
Desenho de Luz Diana dos Santos
Operação de Luz Patrícia Fonseca e Rodrigo Tomás
Teaser Bárbara Sales
Fotografias Promocionais Francisca Carreira, Bruno Ambrósio, João Cachola e Sofia Santa-Rita
Fotografias de Cena Ana Paganini e Miguel Marquês
Produção Patrícia Fonseca e Vicente Wallenstein

80min. M/14

Uma produção As Crianças Loucas acolhimento da Escola de Mulheres com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Fundação GDA, Coffeepaste, Cucamonga

Agradecimentos Ana Valentim, Afonso A. Castro, António Tavares, Artistas Unidos, Blue, Carolina Beatriz Ângelo, Cirila Bossuet, Diogo Varela Silva, Escola de Mulheres, Filipa Bossuet, Francisco Hartley, Francisco Sampaio, Gonçalo Bicudo, Inês Pires Tavares, Inês Realista, João Estrada, João Reis Moreira, Lara Mesquita, Laura Dutra, Marta Silva, Matilde Salsa, Miguel Branco, Pedro Santos, Raquel Oliveira, Rita Lopes Alves, Sebastião Varela, Sociedade das Primas, Sofia Fialho, Soraia Tavares, SP Televisão e Teatro Bastardo

DATAS
24 a 29 de Junho de 2025 na Sala de Teatro do Clube Estefânia, em Lisboa
24 de Setembro de 2022 — Leitura encenada no Espaço Mascarenhas-Martins, Esteval, “O texto não morreu”

teaser
press kit

“Não me lembro de nada. Não sei em que casa estou. Estas roupas não são minhas. Tenho um bisturi nas mãos. E o jogo começa.”

Este espectáculo

Numa sociedade dominada pela monotonia e pela opressão de sistemas hierárquicos, sete personagens questionam a sua realidade e buscam caminhos para a evasão e para a construção de um território comum. “O OLHO” propõe uma viagem surreal, onde o absurdo se mistura com a urgência de afirmar uma voz individual e colectiva.

Com uma linguagem provocadora e poética, o espetáculo explora os limites do quotidiano, os impulsos de fuga e os conflitos de pertença, lançando um olhar crítico sobre os valores do presente. “Ela está avariada há algum tempo, nunca ninguém a viu assim. Perdida na sua própria realidade, desafia o aborrecimento em direcção ao futuro.

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Gaspar